Os Três Cegos E O Elefante
Você deve conhecer a história dos 3 cegos e o elefante. Bem, resolvi apresentar minha própria versão.
Havia 3 cegos vivendo num lugar deserto e ermo. Certo dia, quando estavam quase falecendo de fome e sede, conseguiram sobreviver seguindo o barulho de um elefante, que os levou até um riacho e à comida. Convencidos de que era um sinal divino, decidiram reverenciar o elefante. Para isso, aproximaram-se e tocaram-no.
O 1º cego, tateando a pata, disse:
- O elefante é como uma árvore!
O 2º, tateando a tromba, disse:
- O elefante é como uma cobra!
E o 3°, tateando a bunda, disse:
- O elefante é... é... como uma grande bunda!
Assim, convencidos de que o animal era um sinal dos céus, os cegos pautaram suas crenças e costumes segundo a impressão que dele tinham.
O 1°tornou-se um amante da natureza, especialmente das plantas e árvores. Agricultor, vegetariano, acreditava que a vida é cíclica como a colheita, e que a aceitação da dor e da morte é apenas o caminho para outra vida; assim, era também um pacifista.
O 2° era um caçador, treinado (o tanto quanto um cedo pode se treinar) nas armas. Possuía um totem-cobra, que ele cria ser seu espírito-guardião, um enviado menor do grande Elefante. Acreditava que a morte seria recompensada com um paraíso pós-vida para aqueles que seguissem seu deus e morressem lutando.
Já o 3°... bem, o 3° tinha fetiches muito, muito peculiares.
Mais, dia menos, acabaram se estranhando.
- Você! - acusou o 1° - Conspurcador da vida! Pára teus gestos assassinos e confronta a ira da natureza!
- Seu tolo cego (sic)! - respondeu o 2° - Você é que não compreende que a lei da natureza é a lei do mais forte!
- Corrige teus caminhos perante a Árvore!
- Árvore!? HA! A Grande Cobra é que me protege!
- A Árvore é que é mais forte!
- Nunca! É a Cobra!
- Árvore!
- Cobra!
- Árvore!
- Cobra!
Breve silêncio.
- Putaqueopariu que fedor é esse?!?!
- A Grande Bunda nos abençoou!
- AAAARGH que nojento!!
- Seguirei o seu exemplo, ó Sábia Bunda!
Som de peido fedorento do 3° cego.
- Caaralho, para com isso seu filho da puta nojento!
Soco.
- Ai! Idiota, não fui eu quem peidou, foi ele!
- Acha que me engana, hein, sua bicha fedorenta?
Outro soco.
- Ah, mas não vou aceitar isso de um hippie cretino!
Novo soco.
- Isso doeu seu desgraçado!
Mais um.
- Pára, porra, pára! Não sou eu que você quer acertar, eu sou o cara da bunda!
- É? Pensei que eu fosse o cara da bunda.
- Shhhh!
- Foda-se, bato em todo mundo! Cadê vocês?
- Irmãos! IRMÃOS!
- Bate o caralho!
- Parem, não vêem que é errado lutarmos entre nós?
- Ele começou!
- Não importa quem começou! Importa a causa, o motivo que nos levou a esta luta fútil, claramente o único culpado de tudo isso!
- Quem...?
- O elefante, lógico!
- Morte ao elefante!!!
Mas é claro que o elefante os esmagou a todos.
Havia 3 cegos vivendo num lugar deserto e ermo. Certo dia, quando estavam quase falecendo de fome e sede, conseguiram sobreviver seguindo o barulho de um elefante, que os levou até um riacho e à comida. Convencidos de que era um sinal divino, decidiram reverenciar o elefante. Para isso, aproximaram-se e tocaram-no.
O 1º cego, tateando a pata, disse:
- O elefante é como uma árvore!
O 2º, tateando a tromba, disse:
- O elefante é como uma cobra!
E o 3°, tateando a bunda, disse:
- O elefante é... é... como uma grande bunda!
Assim, convencidos de que o animal era um sinal dos céus, os cegos pautaram suas crenças e costumes segundo a impressão que dele tinham.
O 1°tornou-se um amante da natureza, especialmente das plantas e árvores. Agricultor, vegetariano, acreditava que a vida é cíclica como a colheita, e que a aceitação da dor e da morte é apenas o caminho para outra vida; assim, era também um pacifista.
O 2° era um caçador, treinado (o tanto quanto um cedo pode se treinar) nas armas. Possuía um totem-cobra, que ele cria ser seu espírito-guardião, um enviado menor do grande Elefante. Acreditava que a morte seria recompensada com um paraíso pós-vida para aqueles que seguissem seu deus e morressem lutando.
Já o 3°... bem, o 3° tinha fetiches muito, muito peculiares.
Mais, dia menos, acabaram se estranhando.
- Você! - acusou o 1° - Conspurcador da vida! Pára teus gestos assassinos e confronta a ira da natureza!
- Seu tolo cego (sic)! - respondeu o 2° - Você é que não compreende que a lei da natureza é a lei do mais forte!
- Corrige teus caminhos perante a Árvore!
- Árvore!? HA! A Grande Cobra é que me protege!
- A Árvore é que é mais forte!
- Nunca! É a Cobra!
- Árvore!
- Cobra!
- Árvore!
- Cobra!
Breve silêncio.
- Putaqueopariu que fedor é esse?!?!
- A Grande Bunda nos abençoou!
- AAAARGH que nojento!!
- Seguirei o seu exemplo, ó Sábia Bunda!
Som de peido fedorento do 3° cego.
- Caaralho, para com isso seu filho da puta nojento!
Soco.
- Ai! Idiota, não fui eu quem peidou, foi ele!
- Acha que me engana, hein, sua bicha fedorenta?
Outro soco.
- Ah, mas não vou aceitar isso de um hippie cretino!
Novo soco.
- Isso doeu seu desgraçado!
Mais um.
- Pára, porra, pára! Não sou eu que você quer acertar, eu sou o cara da bunda!
- É? Pensei que eu fosse o cara da bunda.
- Shhhh!
- Foda-se, bato em todo mundo! Cadê vocês?
- Irmãos! IRMÃOS!
- Bate o caralho!
- Parem, não vêem que é errado lutarmos entre nós?
- Ele começou!
- Não importa quem começou! Importa a causa, o motivo que nos levou a esta luta fútil, claramente o único culpado de tudo isso!
- Quem...?
- O elefante, lógico!
- Morte ao elefante!!!
Mas é claro que o elefante os esmagou a todos.
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